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Desempenho aprovado

Clientes Plaenge aprovam desempenho dos novos chefs da gastronomia


Saborosos pratos, vinhos e alunos ansiosos para aplicar os conhecimentos frente à uma plateia interessada em degustar e aprender. A primeira edição do evento Novos Chefs promovido pela Plaenge proporcionou um ambiente agradável, no qual os formandos do curso de Tecnologia em Gastronomia da UNIC foram as estrelas. Hoje (18.10) ocorre a segunda edição e os alunos vão deliciar os participantes com a cozinha “Mexicana” a partir das 19h30 na Central de Apartamentos Decorados, apenas para parceiros e clientes da Plaenge.

A cozinha escolhida para abrir a série de eventos foi a Ítalo-brasileira, com o preparo de salada caprese com molho pesto genovese, risoto picante de carne de sol e abóbora cabotian e creme de banana com sorvete de creme e ganache agridoce. Enquanto o professor supervisor ensinava os passos para o sucesso das receitas, os quatro alunos participantes preparavam as delícias para servir aos convidados. 

O professor do curso, Julio Cezar Silva Ribeiro, explicou que atualmente o termo correto a ser explorado é ‘gestores da gastronomia’. “O cardápio de hoje nada mais é que uma fusão de ingredientes e o profissional é responsável pelo processo de preparo”, afirma. De acordo com ele, os pratos escolhidos são clássicos, fáceis e rápidos de cozinhar, e não são caros. “Utilizamos ainda ingredientes nacionalizados, como abóbora e carne seca”, relata.

A sommelier Kézia Giugni, também presente no evento, serviu vinhos para acompanhar a entrada, o prato principal e a sobremesa. O frisante italiano seco foi servido com a salada caprese, pois segundo a especialista, é uma bebida perfeita para momentos alegres, de boas vindas. “O frisante agrada todos os paladares, pois é feito com menos gás para ser consumido mais rápido. Para chegar a essa combinação, a primeira tentativa é de harmonizar por aproximação, ou seja, pelo aspecto. A bebida tem coloração verde igual a da salada e os aromas são os mesmos, herbáceos”, explica.

Segundo a formanda Célia Maiza Alves, a tendência é a valorização dos chefs do interior. “Nas grandes cidades há muitos profissionais estrangeiros e as pessoas cada vez mais querem experimentar comidas regionais”, diz Célia. Por isso, a estudante entendeu a importância do evento como uma oportunidade de expor o que há de novo em Mato Grosso. “Antes do curso eu não tinha essa visão de que podia fazer minhas próprias criações gastronômicas, mas sempre gostei da cozinha regional, então adaptava receitas de fora com temperos nacionais, pois nosso país é muito rico”. 

O risoto picante de carne de sol e abóbora cabotian foi acompanhado por vinho tinto italiano, que quase não possui amargor e pela baixa quantidade de álcool pode ser mais resfriado. Segundo a sommelier é um vinho gastronômico que tem por função acionar as papilas gustativas, o que provoca maior vontade de experimentar o prato. Para encerrar as degustações da noite, um espumante foi servido com a sobremesa. “O gosto adocicado do espumante é proposital para se beber pouco, e a combinação para uma vida mais alegre e feliz. O importante é que as harmonizações valorizem tanto o prato, quanto a comida”, informa Kézia. 

A administradora Tatiana Sato, cliente Plaenge há dois anos, aprovou o resultado do empenho dos alunos. “As receitas são simples e práticas, sem muito segredo, por isso pretendo fazer em casa também”. Porém, ela revelou que não tem o hábito de cozinhar, por isso, ía aproveitar a visita da mãe Antônia, que mora em Curitiba para unir o útil ao agradável. “Minha mãe ficará em Cuiabá até o final do mês, como ela é bem íntima da cozinha, vou pedir para preparar o risoto lá em casa”, afirma descontraída.

Ao final da noite, os formandos se reuniram para avaliar o desempenho na primeira experiência fora da sala de aula ou das festas de família. Vanessa Felisberto confessou que pretende seguir na área de pratos quentes; Denivaldo Souza revelou o interesse pela confeitaria e Jéssica Farias provocou risos ao afirmar que procurou o curso porque gosta mesmo é de comer. Segundo eles, a procura de homens e mulheres pela gastronomia está equilibrada. “Esses dois anos de estudos aprimoraram nossos conhecimentos e vamos encerrar as aulas bem confiantes do nosso talento”, afirmaram.