Num almoço familiar, aproveitei para abrir dois vinhos de uma região um pouco esquecida neste espaço, mas que serve sempre de porto seguro para quem quer vinhos de qualidade a um bom preço.
Um dos vinhos, o Pegos Claros, é um varietal de Castelão, uma casta que, ainda, é rainha desta região a sul do Tejo. Concordo com o João Afonso quando diz que perdemos uma oportunidade ao não apostarmos nesta casta, pois já provou que é capaz de fazer grandes vinhos e, principalmente, vinhos com marca portuguesa. Este Pegos Claros, provado no painel de vinhos até 4 euros na Revista de Vinhos, supreendeu-me pela positiva, dado que é um complexo, com boa profundidade e com uma tremenda elegância. Muito bem para um vinho que custa 3,95 euros! O outro vinho é completamente diferente. Feito com Trincadeira, Alicante Bouschet e Touriga Franca, mostra-se mais guloso, com a fruta em primeiro plano, com um perfil mais fácil de acatar.
O meu veredicto inclinou-se para o Pegos Claros, para o 100% Castelão. Um belíssimo vinho, de comprar às caixas e que me levou, ou vai levar, a procurar mais vinhos destas casta, desta região.
O meu veredicto inclinou-se para o Pegos Claros, para o 100% Castelão. Um belíssimo vinho, de comprar às caixas e que me levou, ou vai levar, a procurar mais vinhos destas casta, desta região.