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Porco assado


As músicas são de Paulo de Carvalho. A primeira intitula-se Nini dos meus 15 anos e a segunda E depois do Adeus, que representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção e serviu como senha na noite de 24 de Abril para dar início às movimentações que conduziram à Revolução dos Cravos, e à conquista da liberdade no nosso país. Estas músicas têm andando na minha cabeça desde uma conversa que tive cá em casa sobre as músicas que ouvia quando era miúda. E sem me aperceber ficaram a tocar na minha cabeça. Espero que passe.
Como este post não é sobre música, vou passar a explicar-vos como usei pela primeira vez as bagas de zimbro. Quando comprei as bagas, a vendedora, a D. Natália, referiu que ficavam muito bem em assados de carne ou mesmo estufados. Como tal, resolvi experimentá-las num assado de carne de porco. Não coloquei muitas porque, o zimbro tem um sabor muito intenso

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Num almofariz, esmaguei dentes de alho, sal, coentros em grão e pimenta em grão. De seguida adicionei a esta mistura um pouco de colorau e um fio de azeite de modo a formar uma pasta com os ingredientes. Com esta pasta barrei um pedaço de carne do cachaço de porco. Esmaguei grosseiramente 6 bagas de zimbro e espalhei-as pela carne. Adicionei um ramo de tomilho fresco cortado. Reguei a carne com vinho branco e deixei-a a descansar sensivelmente 1 h.



Antes de levar a carne a assar no forno, reguei-a com um fio de azeite. De tempos a tempos, fui voltando e regando a carne com o molho.

Acompanhei este assado com marmelos salteados e um vinho tinto ribatejano, Encostas de Gouxa, oferta da Marizé.